Alba Rivas
A quase quince dias das V Olimpiadas Populares Galegas que se figeram na Revolta, Cavenca e Meilide, ainda nom há vagar para os agradecimentos.
Para quem nom saiba da filosofia destas Olimpiadas : As Olimpiadas Populares querem servir para dotar ao nosso movimento associativo dum fim de semana de encontro em torno ao desporto, exaltando os seus valores, desfrutando das suas virtudes e promovendo-o como ferramenta de transformaçom individual e social[...] Defendemos um desporto participativo, consciente e solidário, que seja espaço de encontro e de trabalho em equipa, e que contribua para fazer-nos menos dependentes e mais livres.
Com este ponto de partida, o comité olímpico deste ano agarrouse à organizaçom delas com moita força e ilusom e ainda que com pouco tempo, forom adiante.
E forom adiante porque nom estivemos soas, as vizinhas, especialmente as da Revolta e Cavenca, mais tamém as de Meilide, as de Pinheiro, as de Pedre, as da Ponte, as padarias de Soutelo e Forcarei e O Meu Lar de Cerdedo, as companheiras satélites do Capitán, a rede extensa de amor irmau que atravesa a Gz do norte ao sur, desde Betanzos a Compostela, desde a Guarda a Burela, forom suporte e apoio firme e logístico deste final de semana.
Ao par das nossas Olimpiadas, na Revolta construiam outro Muro da Vergonha, pagado polo concelho, deses que abondam em Cerdedo.
Neses dias tamém, o cacique mandou recado aos vizinhos de Meilide para dar conta de quem andava detrás desa história, ou quem prestou as chaves do local.
Entretanto tamém, continua a desfeita da redonda especuladora do Serrapio,(quem sabe o que há detrás).
As escavadoras nom dam feito a fender-nos a alma.
Os caciques velhos andam estudando a jogada para foder os bens dos montes comuns.
E ainda colocam cartazes sem critério, para os turistas (eses mesmos que se queixan de “que vergüenza como tenéis el pueblo” cando ven cagadas de can, segundo a ordenanza municipal), non vaia ser que os de fóra ...
O terrorismo-cacique na comarca é tam merdento, que às vezes parece que alenta a perder a força. Mas provado está que nom há ser desta.
Porque quêm estamos aquí, somos nós todas.
Todas à umha, e fazemos possíveis os sonhos.
Infinitamente agradecidas a todas as que vinhestes, e as que estamos.
E as V Olimpiadas Populares Galegas derom conta. Mas hai mais. Sempre hai mais. E nom vai parar.
Hai ainda moita luz em Cerdedo.
E o lume que alampea nunca o veredes morto.
Um dato: ainda que o trofeu o levarom os do Faisca, das duas equipas nosas, o Verbo Xido-Hortinha da Ponte quedou segunda!
Assi que, estamos em forma para a batalha, fáltou-lhes tempo aos do lado escuro para vir jogar com nós, que de boa gana lhe faciamos umha manha na loita galega...
Para quem nom saiba da filosofia destas Olimpiadas : As Olimpiadas Populares querem servir para dotar ao nosso movimento associativo dum fim de semana de encontro em torno ao desporto, exaltando os seus valores, desfrutando das suas virtudes e promovendo-o como ferramenta de transformaçom individual e social[...] Defendemos um desporto participativo, consciente e solidário, que seja espaço de encontro e de trabalho em equipa, e que contribua para fazer-nos menos dependentes e mais livres.
Com este ponto de partida, o comité olímpico deste ano agarrouse à organizaçom delas com moita força e ilusom e ainda que com pouco tempo, forom adiante.
E forom adiante porque nom estivemos soas, as vizinhas, especialmente as da Revolta e Cavenca, mais tamém as de Meilide, as de Pinheiro, as de Pedre, as da Ponte, as padarias de Soutelo e Forcarei e O Meu Lar de Cerdedo, as companheiras satélites do Capitán, a rede extensa de amor irmau que atravesa a Gz do norte ao sur, desde Betanzos a Compostela, desde a Guarda a Burela, forom suporte e apoio firme e logístico deste final de semana.
Ao par das nossas Olimpiadas, na Revolta construiam outro Muro da Vergonha, pagado polo concelho, deses que abondam em Cerdedo.
Neses dias tamém, o cacique mandou recado aos vizinhos de Meilide para dar conta de quem andava detrás desa história, ou quem prestou as chaves do local.
Entretanto tamém, continua a desfeita da redonda especuladora do Serrapio,(quem sabe o que há detrás).
As escavadoras nom dam feito a fender-nos a alma.
Os caciques velhos andam estudando a jogada para foder os bens dos montes comuns.
E ainda colocam cartazes sem critério, para os turistas (eses mesmos que se queixan de “que vergüenza como tenéis el pueblo” cando ven cagadas de can, segundo a ordenanza municipal), non vaia ser que os de fóra ...
O terrorismo-cacique na comarca é tam merdento, que às vezes parece que alenta a perder a força. Mas provado está que nom há ser desta.
Porque quêm estamos aquí, somos nós todas.
Todas à umha, e fazemos possíveis os sonhos.
Infinitamente agradecidas a todas as que vinhestes, e as que estamos.
E as V Olimpiadas Populares Galegas derom conta. Mas hai mais. Sempre hai mais. E nom vai parar.
Hai ainda moita luz em Cerdedo.
E o lume que alampea nunca o veredes morto.
Um dato: ainda que o trofeu o levarom os do Faisca, das duas equipas nosas, o Verbo Xido-Hortinha da Ponte quedou segunda!
Assi que, estamos em forma para a batalha, fáltou-lhes tempo aos do lado escuro para vir jogar com nós, que de boa gana lhe faciamos umha manha na loita galega...
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